Orientação Vocacional

Escolher o Curso, a Profissão, iniciar uma Carreira que traga realização, felicidade, sucesso pode ser encarado como a primeira grande decisão na vida de uma pessoa. E tomá-la com apenas 16, 17 anos não é tarefa fácil. Quem está preparado com tão pouca idade para isto?

Mas, não há alternativa. É preciso fazer uma escolha pois o vestibular não espera.

Existem muitos fatores que se apresentam na hora de fazer a escolha profissional, uns pensam em seguir sua vocação, outros querem segurança, outros pensam em realização pessoal, muitos buscam faculdade pública, enfim, é uma lista longa.

Os mais “antenados” buscam informações sobre o que pode ser promissor em termos de profissão. Podemos adiantar que esta pesquisa é muito interessante de ser feita, aliás, recomendamos exatamente que se faça isso, e que se dê menos atenção a um sem fim de “digital influencers” que gravam vídeos falando de futuro, do que é “legal”, de dicas e mais dicas que mais atrapalham do que ajudam na escolha da profissão.

Existem fontes sérias tradicionais, como Exame, IstoÉ e outras mais novas como Guia de Carreira, Quero Bolsa, de uma forma geral, apontam para o que vai ser o “futuro”, a seguir uma “lista” resumida do que eles falam:

  • Tecnologia – BioTecnologia, Nanotecnologia, Gestão BigData, Drones, Medicina
  • Sustentabilidade – Engenharia de Água
  • Vendas on-line – Publicidade On-Line, Inteligênia Artificial
  • Envelhecimento – Engenharia Hospitalar, Produtos específicos, Cuidado em Geral
  • Entretenimento – Jogos, dispositivos

Da mesma forma que a lista das promissoras, também se tem a lista das “preocupantes” no Brasil, dentre muitas que aparecem (abaixo uma amostra das mesmas fontes que acima), algumas podem ser surpreendentes para quem não acompanha as tendências de mercado, onde algumas estão em término de validade, ou seja, baixa oferta, enquanto outras estão com excesso de profissionais:

  • Gerente de recrutamento e seleção
  • Engenheiro de produção
  • Corretor imobiliário
  • Jornalista
  • Dentista
  • Engenheiro de petróleo
  • Desenvolvedor web

Assim, aquele que escolher, por exemplo, ser dentista não significa necessariamente que está fadado a insucesso, não é isso que estamos dizendo, mas com certeza para chegar nele, unir vocação, habilidade com planejamento é fundamental.

Um curso é só um começo de uma carreira, a faculdade é o primeiro passo, existem outros cursos, pós-graduação, mestrado, doutorado, e cursos complementares no exterior que podem dar ao nosso futuro dentista a tranquilidade financeira, a realização pessoal que tanto deseja.

É uma questão de saber o caminho que vai trilhar, promissor ou não, deve ter planejamento, metas, saber exatamente o que vai ter de “ralar” para chegar lá, desta forma, os obstáculos ao longo do percurso serão mais simples de serem vencidos.

Mas, infelizmente não é assim que muitos jovens tratam a escolha profissional, tanto assim que 1/3 dos alunos matriculados em programas de graduação desistem do curso, destes, 70% da evasão nas Universidades se dá nos dois primeiros anos dos cursos.

Em nossa experiência, o processo de Orientação Vocacional que traz melhores resultados é aquele que começa pelo auto-conhecimento do jovem, ou seja, estamos falando de uma Abordagem Clínica, onde vamos trabalhar habilidades, vocação, planejamento, metas, enfim, um trabalho que vai despertar uma escolha coerente, um planejamento adequado que pode fazer com que o jovem tenha melhores condições de superar os obstáculos que vai encontrar no seu caminho de formação.

A Orientação no Ensino Médio

Nossa recomendação para o começo deste trabalho de Orientação Vocacional é no 2o. ano do Ensino Médio. No 3o. ano, os alunos estão às voltas com revisão, simulados, pressão com a aproximação do vestibular, com tempo limitado para o trabalho de Orientação Vocacional.

Já no 2o.  ano, podemos iniciar o trabalho com mais calma, importante dizer que sem obrigação de necessariamente definir já a profissão, mas já é possível identificar vocação, que deverá ser confirmada no 3o. ano.

O aluno que já tem sua vocação identificada no 2o. ano, tem vantagens no seu planejamento, mais tranquilidade, com isso mais chances de sucesso no vestibular.

A Ansiedade

“Não sei qual profissão escolher, gosto de várias!”

“Não gosto de nada em especial.”

“Não tenho liberdade de escolher o que eu quero.”

“Estou Perdido.”

Estas são frases muito ouvidas em nossos consultórios, e as encaramos como fruto natural da ansiedade que chega neste momento.

Aliás, ansiedade nem sempre é uma coisa negativa. Se não for trabalhada, ela pode se transformar em um grande inimigo da escolha profissional, levando inclusive a outros processos indesejados, como depressão, irritação. Mas, se for bem trabalhada, esta ansiedade pode ser reveladora de pistas valiosas para a escolha profissional.

Acredite, todo jovem passa por isso, uns mais, outros menos, mas todos passam, nós passamos.

Como funciona

A Abordagem Clínica consiste em um trabalho que podemos dividir em 5 etapas:

O processo se desenvolve a partir de cinco etapas:

1 – Autodescoberta de suas possibilidades pessoais e profissionais:

  • Compreensão das características pessoais
  • Descoberta de seu projeto de vida
  • Compreensão das influências familiares recebidas

2 – Levantamento e discussão sobre seus interesses, aptidões e competências

3 – Informação profissional

  • Debate sobre o mercado de trabalho e as possibilidades ocupacionais existentes
  • Leitura de catálogos
  • Apresentação de vídeos

4 – Discussão sobre o processo decisório e como realizar uma escolha madura e responsável

5 – Tomada de decisão

  • Confirmação de sua escolha profissional
  • Consequências e responsabilidades advindas desta decisão (estudar para o vestibular).

Estas 5 etapas normalmente acontecem em 5 eventos, às vezes 6, em um espaço de tempo que pode ser de algumas semanas, onde vamos trabalhar a escolha que será aquela que se apresentar a melhor possível no momento.

Em paralelo ao processo, onde vamos conversar sobre as profissões, daremos ao jovem alguns “trabalhos de casa”, como buscar experiências com adultos, pesquisar informações dos cursos de interesse, ter mais conversas com familiares, professores, compartilhar mais dos seus gostos, preferências, dúvidas.

Por fim, o trabalho pode ser feito tanto individualmente ou em pequenos grupos.

Individualmente vai atender aqueles que não gostam ou possuem um pouco mais de inibição para falarem de si para outras pessoas. Para o que não tiverem este impeditivo, a troca de informações pode ajudar bastante e tornar o trabalho mais abrangente.

Para aqueles que se interessarem, periodicamente formamos turmas para este trabalho, em algumas escolas temos parceria para condições especiais, consulte para saber se a sua faz parte destas parcerias.

Dica para ajudar na Hora H

Se você chegou até aqui em busca de Orientação Vocacional, vai ganhar uma dica especial para no vestibular evitar aquele aperto na hora H, algo que vai melhorar sua estratégia para a prova, evitar, por exemplo, ter de ler, reler, reler várias vezes um enunciado longo para entendê-lo, ou ainda gastar tempo demais em uma pergunta nos deixando cansados e comprometendo o restante da prova: Memória Operacional.

Vale a pena dar uma lida, clique >>> aqui <<<